quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Ciclo na Prefeitura de Goiânia - Sem resultados


       A educação como solução, acredito muito nesta frase, nosso blog mostra que através de uma educação digna a sociedade, a mesma será muito mais instruída e portanto a mudança será para melhor em nosso país. Muitos lutaram, outros lutam por uma educação igualitária em nossa nação, pois todos sabem que para combater os males, um métodos de luta está na educação de nossa sociedade, de nosso jovens. Incentivar, investir na educação é obrigação do Estado e por isso quero expor minha opinião sobre a educação em ciclos, que particularmente para mim é um desastre. Teoria é diferente da prática, essa frase é antiga e se encaixa perfeitamente nesta situação, até porque nos corredores da Secretaria Municipal de Goiânia o método educacional é perfeito.

Como Funciona o Ciclo?

      É um sistema concebido como alternativa ao tradicional sistema de séries e na qual a avaliação é feita ao longo do ciclo – e não ao fim do ano letivo. O sistema de ciclos tem base no regime de progressão continuada, uma perspectiva pedagógica em que a vida escolar e o currículo são assumidos e trabalhados em dimensões de tempo mais flexíveis. Dessa forma, o aluno só poderia ser reprovado no fim de cada ciclo. O sistema de ciclos tem origem nos termos da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. A avaliação é contínua, se avalia tudo o que o aluno produz ou não. O aluno é avançado também em relação a sua idade, o que pode proporcionar algumas dificuldades relacionadas a leitura, interpretação, escrita que são sem dúvidas a base da educação de uma criança. O aluno que apresenta tais dificuldades é enviado ao reforço, que é chamado de acompanhamento, neste período, que é no mesmo turno, o aluno é acompanhado por um professor (pedagogo) para alcançar metas com intuito de diminuir suas dificuldades.

Como realmente funciona o Ciclo!!!!!!

    O sistema é falido, sem esperança de resultados positivos. As escolas municipais de Goiânia não tem a estrutura necessária para executar este método educacional. Alunos que são considerados semi-analfabetos estão na mesma turma de alunos bem avançados, onde este fato ocasiona um problema para os professores na hora de expor algum conteúdo, principalmente os professores de área. O acompanhamento deveria ser no contra turno, pois assim os mesmos alunos que frequentam podem assistir suas aulas em seu turno. Outro problema é falta de salas e recursos didáticos, aliás um problema velho. Além do mais, os alunos descobriram que não existe reprovação, então é um "deus nos acuda", já é normal que alguns adolescentes e crianças não se interessem tanto por conteúdos, um dos únicos incentivos era a avaliação escrita e a possível reprovação no final do ano letivo, mas agora nem estão se importando, pois sabem de sua aprovação.

    Não se pode ainda comparar nosso país com outros. Não existe uma conscientização bem elaborada para mostrar aos nossos jovens a importância da educação, a maioria só vê quando completa os 18 anos. Ainda precisamos pressionar usando formas de punição, porque não? O processo em nosso país deve ser elaborado em longo tempo. Talvez um dia não precisaremos punir, o jovem irá se conscientizar dessa importância.


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terça-feira, 17 de julho de 2012

A crise no nosso estado - 2012 o ano sem fim.


       Envergonhado, esse é o sinônimo de muitos goianos neste ano de 2012. São tantos os motivos que nos deixam com vergonha. O goiano se sente traído, humilhado, aliás mais um bom adjetivo que se aparelha a nós, a situação é humilhante. Além de sermos chamados de roceiros (que para a gente é uma qualidade com certeza), de Goiânia ser uma fazenda asfaltada, que Goiás é um estado atrasado, hoje nos deparamos com mais piadas. Somos chacota nacional. Escândalo do Cachoeira; Secretaria de Segurança Publica um ninho de cobras; Prefeito de Goiânia inaugurando obras e mais obras sem está finalizadas, isso por causa das eleições em outubro; até nossos times de futebol estão mal, que fase está nosso estado.
       Enquanto a Revista Veja fala em tecnologia na edição deste mês, outras revistas, como a Carta Capital, fala sobre o fim da vida política de Demóstenes. Uma medalha de prata para ele, pois foi o segundo senador a perder seu mandato em nosso país, isso ocorreu por denúncias e ligações suspeitas, uma posição a altura de seu comportamento e atitudes. É meu amigos, o problema só está no início, pois denúncias levam ao nosso governador também, que na verdade não me surpreende. Quanto mais ele nega, mais provas aparecem, e a cada dia que passa, se usa da força para esconder e censurar as tais denúncias. Repassando os fatos, dá até para imaginar a o poder do Cacheira aqui no nosso estado, ele era o real chefe. É, para quem dizia que Goiás é um estado atrasado, pelo menos no crime organizado somos elite, pois inclui do menor ao maior.
       Neste últimos meses quem está lucrando são os programas sensacionalistas, Balanço Geral e Chumbo Grosso, são dezenas de assassinatos. Dizem em grupo de extermínio, mas com certeza não é apenas este fator. Nossa Secretaria de Segurança Publica está precisando de uma limpeza urgente, precisa de investigar membros do baixo até o alto escalão. Nosso população se sente mais amedrontada com a polícia do que com marginais. Este fato me faz lembrar do inesquecível Leonardo Pareja, com certeza, onde ele estiver deve está dizendo: "Eu falei... eu falei, desde de 1996 eu alertei". O caos está estacionado no nosso estado, a greve da polícia civil mostra a frágil SSP-GO. O que está ruim pode piorar.
       Alguém já foi no mutirama? Passeou pela Rua 10 no centro? Marginal Botafogo? Todos esses pontos tem algo em comum, não foram finalizados. Como se entrega uma obra sem terminar? Isso é nossa prefeitura, que corre agora para entregar tudo o que foi prometido para chegar em outubro limpa para ganhar eleitores. Bom, nosso prefeito está trabalhando muito, até porquê ele aumentou seu salário que hoje é maior do que do governador. Goiânia está sendo pintada, pena que essa pintura não dura muito tempo e enquanto isso nossa saúde, educação está esquecida.
      Até nossos times de futebol estão mal, pois em situações difíceis, se usa do esporte para esconder a realidade, mas nem nisso se pode tocar em nosso território. Para muitos, o futebol é a alegria, mas que hoje e uma dor de cabeça. Neste ano 2012 só está na metade, mas já podia ter terminado. Uma crise que parece não ter fim.







segunda-feira, 9 de julho de 2012

REVOLTA CONSTITUCIONALISTA - OUTRA VISÃO


 Dia 9 de julho é comemorado pelos paulista, pois foi neste dia no ano de 1932 que os mesmos se rebelaram contra o governo federal, o Estado Provisório de Getúlio Vargas. Alguns pedidos de alunos do Ensino Médio me fez pesquisar sobre o tema e escrever sobre os fatos e mostrar meu olhar que na verdade é o olhar de muitos historiadores. O assunto é um fato histórico nacional mas quando se mexe e coloca em jogo alguns aspectos contrário aos paulistas, se torna polêmico. Como Marc Bloch nos mostrou, vamos relembrar o fato e tentar opinar do presente ao passado, até porquê a história é a ciência dos homens no tempo. Esta "Revolução" (termo usado por alguns livros, mas que no meu entendimento não se encaixa neste momento da história, pois não houve mudança) de 1932 aconteceu em São Paulo e foi uma insurreição contrária ao novo quadro político que se instaurou no país após a Revolução de 1930.

       Vamos aos fatos: as elites paulistas, as classes mais favorecidas pelo sistema que vigorou na Primeira República, almejavam, com essa agitação, reaver o domínio político que haviam perdido com a Revolução de 1930. Além deste fato, a demora do governo provisório de Getúlio Vargas em convocar a Assembléia Constituinte suscitava muita insatisfação, especialmente no Estado de São Paulo. No começo do ano de 1932, o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Democrático (PD) lançam uma campanha a favor da Carta Constitucional do país e do término da interferência federal nos estados.

    A repercussão popular é grande, o sentimento de patriotismo (manipulação) brota nos corações paulistas, tornando mais forte o ideal de liberdade e a disposição de se lutar por ele. No dia 23 de maio de 1932, durante a realização de um ato político no centro da cidade de São Paulo, a polícia coíbe os manifestantes, ocasionando a morte de quatro estudantes. Em homenagem a esses quatro jovens, o movimento passa a chamar-se MMDC – iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, os mortos – e amplia a base de apoio entre a classe média. Em 9 de julho começa a rebelião armada (Talvez o melhor termo a ser usado), está deflagrada a Revolução Constitucionalista. Um grande número de civis ingressa espontaneamente no corpo de infantaria e é transferido para as três grandes frentes de batalha, no limite entre Minas Gerais, Paraná e Vale do Paraíba.

      O Estado se mobiliza, milhares de pessoas de todas as classes sociais doam pratarias, jóias e alianças para ajudar financeiramente a revolução e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp – incumbiu as empresas brasileiras de fabricar armamento militar. Organizações civis forneciam fardas, auxílio, alimento e ajudavam na inscrição de voluntários. Todo o Estado, unido, trabalhava com garra para a vitória da causa paulista.

     Os comandantes militares, Isidoro Dias Lopes, Bertoldo Klinger e Euclydes Figueiredo, no entanto, sabiam que as forças federais eram superiores. Eles contam com a união e a ajuda garantida por outros estados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Mas o apoio não chega, e São Paulo é cercado pelas tropas legalistas. Após ajustes, envolvendo indulto aos rebeldes e facilidades para o exílio dos líderes civis e militares do movimento, os paulistas anunciam sua rendição em 3 de outubro de 1932.

      Expondo este acontecimento, não estou aqui defendendo os paulistas e nem mesmo o Estado de Getúlio, ser contra e se rebelar a um estado ditatorial é sem dúvidas, digno das minhas palmas. Não se pode aceitar que um sistema ou estado divulgue seus métodos cruéis e nada se faz contra. A luta contra a opressão deve viver, acredito que com a luta de todos, podemos mudar algo. Mas em São Paulo em 1932, não se pode falar em uma Revolução, não queriam uma mudança, e sim poder, que aliás se voltarmos na história, eles, os paulistas perderam na Revolução de 1930. Eles só queriam poder de volta, e é lógico que estou falando da elite paulista. E como já vimos durante toda a história, a população foi manipulada. Lembram da Independência? Dos Caras Pintadas? Podia ficar aqui citando vários episódios do mesmo objetivo. Se deve sim comemorar essa data, pois existiram combatentes, mortes, heróis e com isso escreveram se na história nacional. Somente isso. Não a mais nada há comemorar, até porquê a mesma elite que comandava na época deixou descendentes que reinam no estado, estado este que compara como um país dentro do Brasil.